quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Frases

"There are only two ways to live your life. One is as though nothing is a miracle. The other is as though everything is a miracle."

"Never settle for anything less than butterflies" -Carrie B.

"If you are not too long, I will wait here for you all my life" -Oscar Wilde"Drive carefully. Death is so permanent"

"Keep your eyes on the stars and your feet on the ground"-Theodore Roosevelt

"Be not the slave of your own past. Plunge into the sublime seas, dive deep and swim far, so you shall come back with self-respect, with new power, with an advanced experience that shall explain and overlook the old." -Emerson

"Our life is an apprenticeship to the truth that around every circle another can be drawn; that there is no end in nature, but every end is a beginning, and under every deep a lower deep opens" -Emerson

"I love you without knowing how or when or from where. I love you straightforwardly without complexities or pride. I love you because I know no other way than this. So close that your hand on my chest is my hand. So close, that when your eyes close, I fall asleep."

“Journalism will kill you but it will keep you alive while you're at it.”-Horace Greeley

Tudo dá tempo e dá certo se você acorda cedo e de bom humor" - Eu

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida" Clarice Lispector

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro" Clarice Lispector

"Quando tudo está errado acontecem coisas maravilhosas que não teriam acontecido se tudo estivesse certo. "

"Vem que o tempo pode afastar nós dois, não deixe tanta vida pra depois" - Antônio Marcos

"Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim por quem se ama"

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O pior é que é verdade!


Enquanto escrevia o último post, meu amigo aqui no trabalho leu, em voz alta, esta mensagem que recebeu por e-mail. E, vocês me conhecem: não poderia deixar de colocá-la aqui.
"E o pior é que é verdade...O avião tenta pousar... derrapa... não freia... a pista é pequena... o reverso não funciona... não tem área de escape... tenta subir novamente...bate no prédio... pega fogo... morrem 200 pessoas... e sabe quem vaipreso?O DONO DO PUTEIRO.É ou não é só no Brasil?!"
Não sei quem escreveu! Mas adorei! Haha. É isso aí! Vamos questionar! Mas não demais, pois corremos o risco de começaremos a questionar nossa sanidade.

Ter ou não ter namorado


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar. Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.
-atribuído a Carlos Drummond de Andrade
Este é pra você. Que lê meus posts todos os dias. Que acompanha tudo que eu faço. Obrigada, meu amor =)

Repetidamente

Você conhece um homem quando descobre pelo que ele se apaixona. Podemos passar a vida toda com uma pessoa e não saber o que ela ama. Você sabe o que ela gosta e o que ela não gosta. Você sabe o que ela detesta e o que ela suporta. Você sabe onde ela gosta de ser beijada e onde ela tem cócegas. Você sabe o que ela prefere ler antes de dormir e o que ela prefere ler quando acorda. Você sabe quando ela precisa te ouvir e quando precisa falar. Você sabe quando ela precisa do seu abraço e quando ela precisa da sua mão. Você sabe o que a faz chorar e você sabe o que a faz dar risada. Você sabe. Mas você só conhece quando descobre pelo que ela se apaixona. Repetidamente.

Algumas dúvidas

Bom dia! Você acredita em mudança?Vivem dizendo pra mim que não se pode mudar o mundo. Ou pessoas. Ou qualquer outra coisa, se não nós mesmos. Dizem que não conseguimos mudar amigos, namorados, pais, lugares onde trabalhamos. Dizem que as estruturas, tanto humanas quanto concretas, são inatingíveis, inabaláveis, imutáveis. Nós somos os únicos objetos passíveis de mudança. O “eu”. Acontece que eu mesma já presenciei mudanças. Pessoas mudam? Não sei se mudam, mas melhoram. E isso já não é uma mudança? Talvez “x” não mude “y”, mas sem dúvida alguma, houve influências, uma palavra amiga, ouvida e entendida. Talvez não aplicada, mas ela existiu. Você acredita em amor? Você acredita que existe alguém no mundo capaz de lhe trazer felicidade plena e lhe completar? Mas aí você me diz: “Mas amor não é isso. Amor não encontrar alguém que lhe proporcione felicidade plena pro resto da sua vida”. E eu lhe respondo, “você tem razão”. Então, em qual tipo de amor você acredita? Você acredita naquele amor que lhe falta o ar? Ou naquele que você desenvolve com o tempo? Naquele amor que você aprende a sentir? Naquele que chega e lhe derruba e nem sempre, você levanta? Ou ainda naquele amor que seus pais viveram, ou seus avós? Naquela linda historia de amor? Blá, blá, blá. Estou tentando definir o amor! Que audácia! Não deveria. Mas você acredita? Ou não? Você acredita em Deus? Naquele que guia e orienta? Naquele que protege e conforta? Ou naquele que leva, sem satisfação, ou dá, sem explicação? Naquele que vê tudo e nada faz? Ou naquele que vê tudo e espera? Em que Deus você acredita, se acredita? Naquele que te deu o livre arbítrio ou naquele que já escreveu toda a sua vida? Aquele que já sabe tudo que você vai fazer, mesmo que você tente trapaceá-lo? Aquele que sabe que você vai pra esquerda e não pra direita? Aquele que sabe quando você vai morrer mas mesmo assim, lhe dá a vida? Você acredita em Deus? Você acredita na vida? Nas pessoas? No tempo? Você acredita em você? Você acredita em “dar a volta por cima”? Em superação? Em decepção? Em felicidade? Em lealdade? Em que você acredita? Com toda a sua força. Em que VOCÊ acredita? E ai, eu lhe pergunto, POR QUÊ?

De volta às aulas!


E hoje é o dia. 1º dia de aulas. De volta ao batente, de volta à correria. Infelizmente ou felizmente. Queria continuar com a minha deliciosa rotina de férias. Estava realmente muito boa. Mas o tempo passa e temos que voltar, não é mesmo? Voltar pros amigos, pros professores, pra Praça de Alimentação. Enfim, a maioria volta junto com você. Mas alguns não. Alguns encontram maior felicidade em outra coisa, outros descobrem que a felicidade simplesmente não está lá. E tudo bem. Vão em frente, de lado, de costas. Mas vão. E a gente fica. Na verdade, um pouquinho de nós vai junto. A curiosidade, o medo e a ansiedade de estar no lugar da pessoas. Imaginar como seria ser a pessoa que deixou tudo pra trás. Imaginar como se sentiria se fosse a pessoa que abriu mão do seguro pela felicidade, sonho, ou qualquer outro pretexto pra jogar tudo pro ar. Admiração e receio são os sentimentos. Daqui há quatro meses voltarei a me sentar diante deste mesmo computador e lhes contarei como foram esses longos meses de aulas. O que será que direi? Quais histórias terei pra contar? Será que quem anda comigo hoje, estará ao meu lado daqui a quatro meses? Quantas besteiras e quais besteiras vou cometer nesse tempo?
E hoje é o dia. 1º dia de aulas. Vamos com Deus. E vamos menos sérios, mais leves, mais alegres... E ai, quem sabe, daqui há quatro meses, serei uma pessoa mais feliz. =)
Beijos e bom retorno às aulas pra todo mundo!

Enquanto isso no Brasil...Olha só!


O mundo se perdeu. Cada vez menos conseguimos assimilar a magnitude e a dimensão tomada. Caos aéreo atravessou fronteiras! Até a NASA entrou nessa onda! Astronautas bêbados foram pro espaço! Enquanto isso, o governo brasileiro é acusado de assassinar cerca de 200 pessoas. Premeditado. Anunciado. O povo brasileiro ainda padece inconformado, sem respostas e sem o conforto do Chefe. Cadê?

E o Pan acabou! Ai, ai, ai. E a trégua dos negociantes morro acima? Segue? Que não comece o pá-pá-pá-pá! Brasil bateu recorde, ainda longe do American Dream. Mas nunca se viu tanto ouro! E que venha a Copa do Mundo...! Desta vez, com menos bebida para os jogadores da Seleção! Será? Pan cessou a guerra, uniu as tribos e vaiou o presidente. Digno de vaia? Aberto para discussão. Mas não cabe a nós a humilhação, principalmente diante dos olhares críticos de outras nações. Por mais que aqui seja um verdadeiro circo, com picadeiro instalado em Brasília, jamais devemos garantir camarote para outros países. Estamos todos na mesma barca – furada ou pronta para partir. Cabe a nós, a imposição.

Enquanto a saúde e a educação vão muito bem, obrigada, a fila para adquirir o novo livro de J.K. Rowling é extraordinária. Mas brasileiro arranja qualquer desculpa pra pegar uma filinha. E qual será o final da saga de Harry Potter? Será que ele cai da vassoura? Fila pra presenciar o bruxinho cair da vassoura... Não é brincadeira. Mas com toda esta negligência, tem gente até pegando fila de aeroporto para cair de avião. E no Brasil, ainda nada decola. Em compensação, o que deveria cair, não cai.

Esses dias ouvi a seguinte frase, “que o Pan e a TAM não nos deixe esquecer o Renan”. Pois é, esse aí está contando os bois e torcendo os dedos pra entrar no céu. E eu mesma quase caí no esquecimento. Deixo registrado o primeiro mandamento da tal companhia aérea, que foi tirado do site da empresa: Nada substitui o lucro. Ou seja, o lucro está acima da segurança. O lucro está acima do cliente. Lucro. O primeiro mandamento da companhia aérea TAM. Go ahead, Google it.

Enquanto isso, seguimos vivendo a crise, vivendo o bronze apesar de tantos ouros, sofrendo com a grande bagunça e sonhando com a promessa que deveria ser este país. Sentindo a dor e a alegria de ser brasileiro... Mas por enquanto no Brasil, o orgulho custa a vir.

Tirem esta vergonha do ar!
Esta crônica foi publicada no jornal americano "Nossa Gente" -4ª Edição, no dia 16 de agosto. Jornal dedicado à comunidade brasileira que reside na cidade de Orlando, Florida nos Estados Unidos. Faço parte do grupo de colaboradores do jornal e assim, aos poucos, vou me realizando. As realizações vêm aos poucos...e na medida certa.

Relatos de um gringo à deriva - Parte II- Bill vai ao estádio de futebol


Fomos a um jogo de futebol. E de lá, ele quase não saiu. Na verdade, nem eu... a vaga no estacionamento era muito apertada. E me apertou: desembolsei 20 reais. Foi empregada a cara-de-pau americana. Ele não ousou colaborar. Claro que não, né?! Ele recebe seu salário em dólares e coitado, o dólar desvalorizou. Mas rancores à parte, atravessamos um mar de torcedores até chegarmos à entrada do estádio. Usando uma camisa pólo amarela de marca famosa, Bill Hill de quase 2 metros de altura, passou despercebido pela multidão. E não tinha como se perder. Na verdade, eu não tinha como o perder. Quase um marcador de texto. Quando um estrangeiro vai a um jogo de futebol aqui no Brasil (pelo menos é o que todos me dizem) conseguimos ver o encantamento em seus olhos, alegria em seus lábios e plena satisfação na sua empolgação. Ainda mais um estrangeiro apaixonado por futebol. Existe admiração em sua expressão, há tensão em seus movimentos. Seus olhos grudados no campo, acompanhando cada movimento dos jogadores. Quando um estrangeiro vai a um jogo de futebol aqui no Brasil, ele sente e aparenta tudo que disse acima. Bill? Bill não. Ao invés de encantamento, vi decepção (a mesma que ele vinha aparentando desde que pisou na cidade); ao invés de alegria, vi aborrecimento; plena insatisfação na sua falta de empolgação. Bill, em visível desprezo, me garantiu ser melhor que qualquer jogador em campo (atenção meus caros, estava em campo dois dos principais times do país) e me deu a certeza, dentro da certeza dele, que teria feito todos os gols perdidos. E sem entender a magnitude dos times em campo naquela tarde de sábado, foi empregada a arrogância americana.
(Tenho que deixar registrado que nenhum outro povo do mundo recepciona os estrangeiros tão bem quanto o povo brasileiro. E aproveito e deixo claro que esta série não ataca o povo americano. Muito pelo contrário, brincamos com sátira e ironia e assim, moldamos o perfil de Bill Hill. Who just happens to be na american).
Mas voltando... Fomos a um jogo de futebol... E de lá, ele quase não saiu. Quase virou bola, quase tomou gol. Fomos ao jogo na cativa, que naquele momento não catava nem mosca – éramos os únicos no setor. Ao som da torcida organizada, o estádio tremeu. E Bill não comemorou. Bill reclamou: “se fosse pra sentar aqui, era melhor nem ter vindo”. Melhor mesmo, teria me poupado 700 dólares de estresse e de noites mal dormidas. Frases esdrúxulas sobrepunham os gritos da torcida, “não estou vivendo a experiência completa de assistir a um jogo de futebol brasileiro”...Deveria ter jogado Bill no meio da Independente pra ele viver uma experiência e tanto. O que ele esperava ver? Mulheres nuas correndo pelo campo? Torcida invadindo o jogo? Ou o hino dos Estados Unidos ecoando pelos alto-falantes? Bom, o que ele esperava ver, eu não faço a mínima idéia. Mas sei que o que quer que fosse, ele preferia ter visto através de uma televisão de plasma que ele imediatamente notou não existir no nosso melhor estádio. O tesão de estar no Brasil assistindo a um verdadeiro jogo brasileiro, com dois dos principais times do país, morreu. Desceu pra não subir mais. Aí percebi que nada salvaria a reputação do Brasil. Foi empregado o preconceito americano. Aos olhos de Bill Hill, o americano em férias no nosso país, nosso estádio tornou-se estádio de pobre, estádio de terceiro mundo...porque não temos um telão, porque nossos jogadores não marcaram gol. Meu sangue já tinha subido à cabeça, meus olhos virando. Minhas mãos suando, minhas orelhas pegando fogo. A minha indignação era quase surreal. O pré-conceito com o qual ele invadiu nosso país, nossa cultura. A indiscrição com a qual ele criticou e se fez soberano, era extraordinária – aproximou-se de algo chamado bushismo.
Mas apesar de tudo, minha gente, apesar de ele afirmar que qualquer brasileiro “morreria para ser americano”, o menino tem bom coração: em meio a 20 mil pessoas, Bill abraçou uma causa - e eu abracei minha paciência e rezei para ficar surda: “LIBERTEM O TIBET! LIBERTEM O TIBET!”... Ele deve ter repetido essa frase algumas vezes mais (e de vez em quando, ainda consigo escutar). Eu já nem ouvia. Já tinha me jogado lá de cima mentalmente...cometido suicídio psicológico. Por um triz, eu mesma não tirei a roupa, invadi o campo e cantei o hino nacional americano...só pra ele parar de falar! Mas alguém quer por favor me explicar o que o Tibet tem a ver comigo? Ou com qualquer outro torcedor no estádio do Morumbi? ALGUÉM QUER POR FAVOR ME EXPLICAR O QUE O BRASIL TEM A VER COM O TIBET?! Por favor! Passei sete anos tentando entender, até o Brad tentou, e nada! Libertem o Tibet?! Libertem de mim esse castigo!
E nada, nada mesmo poderia salvar a reputação do Brasil aos olhos do jovem Bill Hill. Nem mesmo feijoada e caipirinha...
Acreditem mesmo se não quiserem...Foi empregado o (péssimo) humor americano.

Relatos de um gringo à deriva - Parte I


Se brasileiro dentro do Brasil já fica perdido, imagina só, um americano. Um americano que nunca saiu do país, cujo nome ninguém sabe pronunciar, visivelmente estrangeiro, quase 2 metros de altura e com um vocabulário em português um tanto quanto limitado (limitado a três palavras: “obrigada”, “por favor” e “de nada”. Ah, e a frase, “não falo português”). Mas diferenças à parte, este é o perfil do jovem estudante de economia, Bill Hill*. Um jovem não muito diferente do jovem brasileiro: também não sabe o que quer fazer da vida (perdoe-me, salvo raras exceções), apaixonado por futebol e adora uma farra. Bill já chegou ao Brasil descascando abacaxi, “com as costas nos pés”, com a casa caindo. Depois de escalas no Panamá e Nicarágua, atraso e desvio de vôo pra Viracopos, ele vai virar é santo e entrar no céu! Só não entra se Deus achar que ele é brasileiro tentando pegar avião em Cumbica.
Ele chegou. E chegando. Marcou território, implantou a folga e decidiu ser feliz! Hospedado em um hotel na mesma rua onde moro, paz já não faz parte do meu vocabulário (deveria ensinar essa pra ele). Dentro do azar, tive sorte... Ele ia ficar hospedado mais perto ainda... dentro do meu quarto. Mas como sou amante da boa privacidade, reservei um hotel e mandei-o pra lá, de táxi. Noventa e seis reais depois começou a saga de Bill Hill na cidade de São Paulo.
Antes de continuarmos, devo informar que Bill não apresenta qualquer reação ou emoção.
Foi empregada a apatia americana.
*respeitando sua privacidade, manterei seu nome verdadeiro em segredo.

"WELCOME TO THE CONGO"!

WELCOME TO THE CONGO” – Esta foi a frase que gerou polêmica em todo o mundo. Gerente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos é o infeliz autor dessa frase. Não vou citar nomes, não cabe a mim. Às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, Rio de Janeiro está a mil! Em entrevista hoje cedo com o prefeito da cidade carioca, César Maia, fiquei sabendo como está sendo a preparação da segurança da cidade para recepcionar os quase 700 mil turistas que devem desembarcar, ou já desembarcaram, no Rio de Janeiro. César Maia se diz despreocupado com a questão da segurança e diz que a cidade está preparada pra receber tanta gente e pra abrigar um evento deste porte. Ele reitera que o sucesso do Pan abrirá portas para o Rio de Janeiro sediar as Olimpíadas de 2016. Agora é esperar pra ver! César Maia era pura felicidade! Ontem o Cristo Redentor entrou pra lista das Sete Maravilhas do Mundo, em 3º lugar. Este fato não pode ser considerado apenas como uma alegria para o povo carioca e sim, para o povo brasileiro. Brasil está estampado em jornais e noticiários de todo o mundo a toda hora, sempre envolvido em algum escândalo, seja caos aéreo ou CPIs. Pra quebrar esse “tsunami”, veio o Cristo! Graças a Deus! O Brasil entre as 7 Maravilhas do Mundo! Sem dúvida, um motivo para comemorar. E pra vocês, cariocas, motivo de churrasco e cervejinha na praia! Qualquer desculpa, é uma boa desculpa! E essa, é excepcional!
A seguir, "Relatos de um gringo à deriva". Confira!

Pré-série "um gringo à deriva"


Bom dia! Sábado preguiçoso, sábado gelado (mas só aqui na redação. Lá fora o sol esta ameaçando sair) É...estou trabalhando! Ó vida! Ó dor! Quero antes de mais nada, agradecer os e-mails e mensagens que vocês me mandaram com sugestões de programas pra fazer com o meu amigo americano! Algumas idéias muito legais... Algumas, inclusive, já coloquei em prática. Fomos dançar e fomos a Pinacoteca. Não lembrava o quanto a Pinacoteca é bonita. Cheia de vida, quadros maravilhosas, artes plásticas quase reais. Me encantei. Passei uma tarde perambulando pelos três andares daquele maravilhoso museu. Que arquitetura! Vale muito a pena conhecer, para os que ainda não tiveram a oportunidade. Estudantes e idosos pagam apenas R$2. Recomendo! Segui outras sugestões enviadas por vocês: ele comeu pão-de-queijo, brigadeiro, comida árabe, comida mineira, comida japonesa! Pastel! Ele adorou pastel! E hoje vamos comer feijoada no almoço! Alguns de vocês têm idéias um tanto quanto engraçadas hahaha. Dei bastante risada!
Comprei ingressos para o jogo de hoje do São Paulo contra o Flamengo...Bambizada acabando com a urubuzada! Essa eu quero ver! Imagine entrar no estádio com um gringo de quase 2 metros de altura? É, essas são as desvantagens desse país. Nos colocamos em situações, que muitas vezes, são clemências discretas e não-intencionais de assalto! Hahaha. Que negatividade...tentarei não ser mais.
Quais as novidades? Estou bem! Procurando um trabalho pra realizar durante as férias...
Fico por aqui hoje...Depois conto maiores novidades sobre “um gringo à deriva...”. Acompanhe os próximos posts!! Serão relatos sobre o gringo na capital paulistana!
Não percam!
Beijos!

Enquanto isso no Brasil...Chaos Skyrocketed Overseas!


O mundo está perdido: guerras, homens-bomba, passarinho que suja terno de presidente, Companhia que planeja matar ditador. Enquanto isso, no Brasil... Está em capas de jornais, na boca do povo: Caos aéreo, caos terrestre, greves, irmão de presidente dando xeque-mate! E como viver assim? “Relaxar e gozar”, como sugere a ministra Marta Suplicy, ainda parece ser o melhor a fazer. Mas como relaxar e gozar enquanto famílias dormem no chão gelado dos aeroportos ou enquanto uma situação como esta ainda é confundida com prosperidade? Será que ela aprendeu esta “façanha” na faculdade de psicologia? Uma receita que talvez só ela tenha. Não há alguém que resolveria este caos: nem Presidente da Infraero e nem os Ministros... Deus? But then again, o vôo do Papa Bento XVI, em sua viagem ao Brasil, também atrasou. E o Presidente Lula? Cadê? Perdeu o pulso...

O caos foi pros ares... E também, pra terra. Greve virou moda e muita gente foi nesse embalo. Só não foi quem não tinha transporte. Metrô parou, a fila na Policia Federal não andou, caos invadiu a reitoria da USP. Paulista virou palco pra desfile dessa moda. Ninguém chegou a lugar algum. E continuam falando que o Brasil é o país do futuro. Que os jovens de hoje serão o Brasil de amanhã. E que jovens são esses, que ao som de Geraldo Vandré desocuparam a reitoria? Alguém avisou que a Ditadura Militar já acabou? Há muito tempo! “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” – Slogan de Renan Calheiros. E que venha a boiada! De avião!

O mundo está perdido. Alguém viu o mundo? Sumiu! Se alguém souber pra onde ele foi, avise a Infraero! Já tem muito avião solto por ai!

Esta crônica foi publicada no jornal americano "Nossa Gente". Jornal dedicado à comunidade brasileira que reside na cidade de Orlando, Florida nos Estados Unidos. Faço parte, a partir de agora, do grupo de colaboradores do jornal e assim, aos poucos, vou me realizando. As realizações vêm aos poucos...e na medida certa.

Quem é Andrezza Duarte?


Olá. Escrevo neste blog há quase um ano. Tá certo que fiquei 8 meses deste quase um ano sem postar qualquer coisa. Mas mesmo assim. Nunca me apresentei formalmente. Você sabe tudo de mim, mas ao mesmo tempo, não muito. Perdoe-me pela falta de educação. E desde já, se você ler alguma coisa que você já sabe, perdoe-me pela repetição.
Vamos lá?

Andrezza Duarte, prazer.
Repórter da Rádio Record e apaixonada pela profissão. Estudo jornalismo - um sonho sendo realizado. “Nada como um dia após o outro”. É com esse pensamento que vivo minha história e encaro os problemas de cada dia. Dito e conforto minha vida com a força da minha fé, que admito ser o que cultivo de mais importante.
Tenho 20 anos de idade. Nasci e moro em São Paulo. Minha primeira língua é o inglês. Não brinquei de boneca. Desde criança, minha diversão é um papel e uma caneta: criava e modificava o mundo apenas com esses dois itens. Brincava de programas de rádio quando criança. Montava jornais e revistas. Amigos - conto em uma mão. Tenha apenas uma irmã. Sempre soube que carreira seguiria. Capricorniana. Meus pais são divorciados. Não gosto muito de praia. Adoro ler. Gosto de Gabriel Garcia Márquez. Não como semente de tomate. Admiro Eva Perón. Nasci no natal. Conseguiria gastar meu salário todo em bolsas. Economizaria meu salário todo para viajar. Escolhi os nomes dos meus filhos aos 13 anos. Não gosto de telefone. Deus já me deu provas de amor. Acredito que a felicidade seja uma escolha. Tenho três gatos. Ainda tenho uma bisavó. Morei em Orlando, FL. Minha vida é musical. Vou morar em outro país. Tenho arrependimentos e quem fala que não tem, está mentindo. Trabalhei na Kodak, como fotógrafa, nos EUA. Tudo e todos podem nos ensinar alguma coisa. Aprendo com os outros e preciso ser criticada. Prepotência é o que destrói bons profissionais. Orgulho destrói bons relacionamentos. Falta de conversa destrói bons casamentos. Toda crítica é construtiva. E todo bom jornalista sabe quando colocar seu ponto final.

Agora sim, passamos a conversar verdadeiramente.

Prazer...é todo meu.

Bom Dia- Good Morning...for what it's worth


PARENTESES -Rosanda Caiado

Parenthesis...the truth is read between lines -ME

I was working this morning here at the radio station...the TV was on and i confess, i was a little ditracted. Something caught my attention and i started paying attention to the words pronounced "by" the television. Immediately, i stopped whatever it was i was doing and was all ears. Those words echoed in my mind...it was a poem, a silent confession...it was whatever u want it to be. To me, it was nostalgia. The author of the piece is Rosana Caiado. She blocked the "copy/paste" option in her website...i figured out a way, and am adding it to this blog. I acknowledge the author and to her, my fairest congratulations. Every woman knows what Rosana is talking about. Those who don't...well, lucky them. No. Erase that. Not lucky...Empty. It's good to feel the way the author felt. For once. Or twice. Not for more than that. Cuz then it hurts. Well, it hurts the first time. But u also grow. You grow a little more the second time it happens. But on the third, now that's just being stupid. Learn from your mistakes, woman! Gee. Sad but true. Real but surreal. "Saudades"...but then again, time.
Andrezza Duarte

Atualizando os dias


Olá! Tudo bem com vcs? Comigo está tudo ótimo, graças a Deus! Estou numa correria danada por aqui...mas tive que reservar um tempinho pra atualizar meu blog! A última vez que escrevi foi dia 25 de maio, não foi? Bom, desde então, muita coisa aconteceu! Obviamente! Hehe. Hoje estou feliz prq finalmente estréia o filme SHREK 3! Haha. Gosto muito desta “trilogia”...não vejo a hora de assistir! Aliás, preciso me atualizar “cinematograficamente”! Não vi Piratas do Caribe 3, que também estava louca pra assistir! Você viu? É bom? Deve ser maravilhoso...Agora que estou pensando, faz muito tempo mesmo que não vejo um filme...e olha que eu adoro ir ao cinema, alugar DVDs...e estou sem tempo para isso. Errado. Não devo abrir mão dos meus prazeres, não é mesmo? Li a seguinte frase esta semana "nem tudo o que importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável". Isto vale pra vc também! Se você também anda sem tempo de fazer o que gosta por causa do trabalho, família, projetos...calma lá! Vamos com calma! Pare um pouco...e vá curtir! E sabe, foi isso que eu fiz semana passada! Fui curtir! Tirei um feriado aqui da Rádio e fui para os famosos Jogos de Comunicação – O Juca. O evento foi na cidade de Registro! Que loucura! Preferi ir de carro para não chegar muito tarde lá! Mas saindo de São Paulo, um táxi bateu no meu pára-choque traseiro...mas, resolvi seguir viagem. Cheguei em Registro por volta das 21:30 e montei minha barraca no melhor local do alojamento. Longe da movimentação, longe dos banheiros, longe do local onde o palco foi montado! Meus amigos também montaram as barracas perto da minha...e assim começou o Juca! Eu e as meninas conseguimos descolar uma casa registrense para tomarmos banho e almoçarmos (prq não havia condições de utilizar os banheiros do alojamento...credo). E foi divertido! Os jogos foram bons, assim como as baladas...o pior de tudo foi dormir...dormir dentro de uma barraca, praticamente no chão. No último dia, acordei em desespero. Não via a hora de sair de lá! Como disse várias vezes, enough is enough. Sim, vejo o lado positivo de só ter Juca no ano que vem...É praticamente o mesmo tempo que vai demorar para as minhas costas se recuperarem da dor e do desconforto. E outra, como essa juventudezinha ta ferrada, hein? Putz...Galera bebe até cair, fuma até voar, toma doce, toma bala, daqui a pouco vão estar comendo coca!! Vou te contar! E volto a repetir e enfatizar: o que faz esse pessoal tão infeliz que faz com que eles recorram às drogas, álcool? O que possivelmente acontece de tão ruim na vida desses universitários mimados pra eles estragarem a vida deles por tão pouco?! Como universitária, eu posso dizer que eu não entendo! Eu. Mas essa sou apenas eu. Fico indignada. Não me conformo...e honestamente, acho muito difícil respeitar! Aghhh...que raiva. Sei que não tem nada a ver comigo, que vai de pessoa pra pessoa, que eu tenho que cuidar da minha vida. Mas não me conformo. Não me conformo de maneira nenhuma. Não entendo e não quero saber também! Que se danem também. Tenho uma irmã de 15 anos, minha gente! Tudo depende da criação e da personalidade da pessoa. Espero ter ajudada de alguma forma, a criar uma garota consciente, pé-no-chão e apaixonada pela vida. O que acredito ser o perfil da minha irmã. Mas vejo a irmã dos outros, os filhos dos outros. Me peguei imaginando uma hora durante a viagem, qual seria a reação de uma mãe ou um pai se vissem o filho caído na sarjeta de tanto beber. E eu vi um garoto assim. Caído na rua, bêbado- um garoto sem valores, sem pudores e um garoto que, por um instante, foi egoísta demais. Não se preocupou em decepcionar...Um garoto que, com certeza, não bebeu sozinho, não se drogou sozinho. Aliás, já reparou como ninguém cai sozinho? Sempre tem que levar alguém junto. Ah, mas chega né! Vou sempre ser careta...não, não! Careta não vai! Não acho que odiar e repudiar qualquer tipo de vicio seja caretice! Talvez uma indignação, amor em excesso pela vida! Sei la...Que seja caretice então!
Mas vou mudar de assunto!....
Vamos falar do meu Dia dos Namorildos...opa, namorados! Hehe...Mas em outro Post, ok?
Beijos!

8 meses depois...


Não sei sobre o que quero escrever. Não mesmo. Faz tempo que não atualizo nada por aqui...Faz um BOM tempo. Coisas mudaram, naturalmente, outras não, (in)felizmente.
Sei que hoje me deu um “sudden urge to write”. De novo, não sei sobre o que. Vou então contar como andam as coisas:
Bom, pra cá veio o Bush e o Papa. Pra lá, bom, não sei quem foi pra lá. Muita gente deve ter ido pra “lá” agora que o dólar abaixou...
Estou trabalhando em uma emissora de rádio e estou realmente amando. Aqui, fico sabendo de tudo e ao mesmo tempo de nada. Fico sabendo de tudo mas me envolvo com pouco. Não posso, não é? Se for me envolver com tudo e com todos, imaginem só...não dá não.
Opa, pera aí! “Se você não mostra seu trabalho e as dificuldades que enfrenta para fazê-lo bem feito, ninguém fica sabendo” – ouvi essa frase agora, aqui na redação e rapidamente, escrevi para não esquecer. Desculpa interromper o texto, mas vai, que ela também sirva pra você! Interprete como quiser. Minha colega, mulher que admiro muito além de linda e experiente, acaba de pronunciar essas palavras com a maior certeza do mundo.
E olha só, não é que é verdade? Como que alguém vai ficar sabendo de qualquer coisa se alguém não passa a informação?? Não sei de você, mas eu ainda não tenho bola de cristal - bem que eu gostaria, pra falar a verdade. Mas isso vale pra tudo na vida...não só no seu trabalho. Se você não mostra insatisfação, amor, solidão, ou qualquer outro sentimento louco que nós humanos temos a capacidade de criar dentro de nós mesmos, quase como um prazer enaltecido por escolha, você é nulo. Ninguém vai saber, ninguém vai perceber. Ué, não é obrigação de ninguém...
Blá, blá, blá...
Ahhhh já estava me esquecendo...Você que acompanha (acompanhava né, porque não tem como acompanhar uma coisa que deixou de lhe acompanhar por tanto tempo) o meu blog, adivinha onde fui no sábado? É meu amigo, fui ao BINGO! De novo? De novo...não, não, não sou viciada em jogo e nem nada parecido. Pra falar o bem da verdade, a última vez que tinha ido ao bingo, foi a vez que relatei aqui pra vocês...há muitos meses atrás. Mas fui...ai você se pergunta : “Em qual bingo essa maluca foi?” Eu sei. Não sobraram muitos bingos depois que a moda pegou: vamos lacrar os bingos paulistanos! Tá uma festa! Isso virou uma verdadeira dança-da-cadeira: pra ver quem fica de pé por último! Há Há! Mas então, respondendo a sua pergunta: Fui a um bingo em São Bernardo do Campo. Xexelento? Não, não, foi bom! Não ganhei, mas foi bom! Nunca ganho mesmo! Sentei perto de uma senhora que não parava de falar. Em cinco minutos de conversa ela “chegou a incrível conclusão” de que sou teimosa e de personalidade forte. Você acredita? Perguntei a ela como que ela poderia afirmar tal absurdo em apenas 5 minutos de conversa (juro, não foi mais do que isso). Ela ficou sem graça e parou de falar. Que bom, porque mal ela sabe que ela tinha toda a razão. Sou teimosa...não sei pra que...não me ajudou a ganhar no bingo...Mas voltando, essa senhora é uma professora que se diz apaixonada pelo marido “adevogado”...ama tanto que ta no bingo sozinha! Há Há! Que maldade. Logo fui embora...não foi como a outra vez que relatei pra vocês. Não houve tensão, não criei expectativas. Então passou batido...Só conheci essa mulher...ela sim deve ter bola de cristal!
Deixo você agora com a frase: Tudo na vida dá tempo e dá certo se você acorda cedo e de bom humor!!!
Prometo mandar logo mais um texto novo! Logo mesmo! Pra compensar o atraso...este agora foi só pra matar as saudades! Péssimo? Ah, vai! Deu pra dar risada! E como já dizia José Simão, “vai indo que eu não vou”!!!!!!

depois de semanas...


Meus amigos, meu amores...
Peço perdão por não ter escrito ultimamente...as coisas andam muito corridas (essa é minha desculpa para essa semana....) Já a desculpa para a semana passada é que "contusei" minha mãe esquerda...adorei o termo que inventei...hehehe...mas falando direito agora, a porta de casa gentilmente fechou-se contra minhas delicadas mãos (inventei outras situacoes para que o acidente parecesse um pouco mais dramatico ou mais aceitavel até, mas ngm acreditou hehe...inventei coisas como: cai andando de skate, fui atropelada...bati no andré -minha favorita hehe- mas acabei aderindo à verdade no final das contas...mas caso vc tenha escutado algumas dessas versoes, continue acreditando nelas..prq fechar a mao na porta é ridiculo...), causando uma contusão. Doeu minha gente...doeu...Mas passou! engessei por uns cinco dias e agora ja td em ordem! O que tenho para contar-lhes...acredito que nada demais...nada muito fora do comum...
Não vou discutir mais política. Aliás, vou tentar nunca mais discutir politica. me deixa um tanto nervosa e acredito que mt gente nao mereça ou seja politizado para ouvir o que tenha a dizer...Não, não estou me gabando de forma alguma. Mas lhes pergunto: você já fez sua pesquisa? as eleicoes estao ai, minha gente! alguns fizeram e nao lhes dou os parabens prq nao fizeram nada alem da obrigacao de voces...mas os admiro. Triste né? Triste ser admirado por algo que deveria ser feito por todos e nao é. Por isso nao discutirei mais politica com os outros. A partir de agora, meu voto é secreto...se mudei de opiniao, se decidi dar meu voto à algum deputado, ninguem o sabera, prq ngm sabe enxergar alem do proprio nariz...e se enxerga, nao ve alem da sua janela.
Hoje discuti com a minha mae logo cedo. Comecou a tocar "funk" em alguma estacao de radio e ela foi mudar, prq alega que o funk é ridiculo, feito por pessoas que não tem o que fazer. Isso me irritou prq alem de nao concordar, só comprova mais ainda o fato das pessoas nao ouvirem e nao darem atencao às clemencias, aos pedidos de socorro. Não estou falando de funk "mexe a bundinha", como gosto de chamar, me refiro ao funk politico. POLITICO SIM! "Quer saber como um povo é governado? Ouça sua música" Não sei quem disso isso, mas uma salva de palmas!!!!!!!! O funk é o nosso governo cantado, nosso governo com um pouco de alegria. Macaco Simão na Folha e o funk nas rádios! É a maneira que "essas pessoas que nao tem o que fazer" acharam para serem ouvidas! Greve nem sempre da (quem leu a materia sobre greves abaixo entende)...rejeicao imediata. O funk é a maneira de protesto encontrada que entra na casa das pessoas sem pedir licença e que algumas pessoas ate adotam...é interessante...pensem nisso antes de mudarem de estação. É o seu povo cantando o sofrimento que eles vivem..por eles e por vc. Ta bom, chega chega! Nao falarei mais nisso!...
Alias, encerro por aqui hj...
Até mais...

Como a noite se faz dia

Minha noite de sexta foi um tanto diferente! Após assistir a quase 4 horas do Rockfest que rolou no Credicard Hall com algumas bandas brasileiras, entre elas, Hateen e Fresno e a banda americana, The Ataris, achei que minha noite havia acabado. Suposição completamente plausível, para uma garota nada baladeira, como eu. Mal eu sabia que minha noite estava apenas começando. Luzes acesas, holofotes iluminando a noite escura, carros à toda velocidade na Av. Faria Lima...O posto de gasolina na esquina da Faria Lima com a JK, o "point" como eu gosto de me referir, lotado. Jamais havia visto tantas pessoas aglomeradas naquele postinho. Algumas dançando, outras apenas conversando encostadas nos mais diversos carros, conhecendo, paquerando. Havia pelo menos, cinco representantes de cada tribo "trocando idéia", cada um fazendo o que sabe fazer melhor. Até carro da polícia tinha parado lá. E não era pra encher o saco ou pra fiscalizar, não...Acredito que foram, também, atraídas pela muvuca do "point". Mas ao invés de me juntas à "festinha" mais badalada da Zona Sul, fui me encontrar com uma amiga minha em um bar/balada não muito conhecido em uma das quebradinhas da Rua Tabapuã. Quando finalmente encontrei o tal bar, já havia mudado de idéia e finalmente decidido aonde a noite me levaria, onde minha noite terminaria. Mas calma...façamos um suspense. ...Chegando ao tal bar, liguei para que a minha amiga saísse do bar/balada prq eu não estava a fim de entrar. Na verdade, meu intuito era convencê-la à ir comigo para meu destino final da noite. Não dei muita sorte, pois ela voltou para dentro e eu segui minha longa e divertida jornada pelas ruas de São Paulo.
Enfim, cheguei ao oasis da minha noite...o BINGO! Sim...fui ao bingo. Muitos se enganam ao julgarem o programa, como "de velho". Meus caros, o bingo não só um jogo de extrema coordenação motora como de concentração. É claro que eu não posso negar ser um programa viciante e até enfadonho (após um tempão), porém, é uma aventura. Entrei no Binho Aratãs às 2:45-3:00 com uma sede de jogar absurda. Mas como não posso omitir o grande prq da minha ida ao bingo, digo-lhes: eles servem a melhor sopa de legumes que já comi. Não sabia disso até ontem...infelizmente. Bom, sentei-me em uma das mesas do fundo e logo veio um moço, ainda jovem, me oferecer as cartelas da próxima rodada. Aceitei e os números começaram a ser chamados. Fui marcando..marcando...e logo na primeira rodada, fiquei apenas por um número para ganhar R$600 (era isso? não me lembro bem). Mas não pensem que este é um relato que acabará bem, com uma vitória minha, por exemplo. Como poderia competir e até acreditar que venceria todas as cabecinhas brancas que chegam à comprar cinco séries cada rodada e passam dez horas diárias na casa de jogos? Jamais ganhei no bingo e ontem não poderia ser diferente. Mas é incrível a sensação que estar lá pode lhe causar. A cada cartela, me enchia de esperança e marcava cada número com a certeza de que logo seria eu exclamando "BINGO"!! É claro que nem "linha" eu gritei, mas ainda assim, meu dinheiro voava para fora da carteira. Sabia que não iria ganhar, mas o jogo me consumia de tal forma que nem a sopa eu tomava direito. Números atrás de números eram anunciados e se eu tivesse sorte, conseguia marcar uns dez apenas...Olhava ao meu redor, entre rodadas ou nos momentos em que me dava conta de que não seria naquela rodada que minha voz soaria através do salão, interrompendo aquela tensão que pairava no ar, e via personagens distintos, mas todos com suspense e ansiedade estampados na cara. Homens e mulheres sozinhos, casais, idosos e jovens. Havia de tudo. Misturados, das maneiras mais engraçadas nas dezenas de mesas redondas do salão. A maioria, fumantes. E a maioria, mulheres. E essas duas características me chamaram a atenção. O maior número de bingos acusados, foram de "autoria" feminina e não acredito que tenha sido prq estavam em maioria, mas sim, prq jogavam com mais paixão - eufemismo para vício? Mas, sem críticas. Sou mulher e estava lá, não é? Quanto mais o tempo passava e quanto mais sopa eu tomava , mais certeza eu tinha de que na "próxima rodada" eu ganharia. E continuava não ganhando. Troquei de caneta três vezes, prq cheguei a acreditar que talvez outra me traria mais sorte! Loucura, minha gente, loucura.
Comprei cartela para mais uma rodada - acredito que já era a minha nona- e fui marcando conforme os números eram sorteados. O nervoso à flor da pele, já suando, não sabendo se olhava para a tela para acompanhar o sorteio ou se confiava apenas na minha audição. Até que vi a bolinha 24 aparecer na tela mas não ouvi a mulher falando! E eu tinha o tal número, o que me deixaria apenas com três números faltando! Mas, por sorte, não fui a única que notei e o erro foi corrigido! Passados alguns segundos, estava eu, novamente, por um número apenas, quando gritaram "bingo"! Amassei meu papel e fiquei nervosa, querendo jogar mais e mais prq NA PROXIMA, eu venceria! Mas o bingo não estava correto! Vi, at last, uma luz no final deste túnel tão escuro! O jogador havia marcado um número a mais. Um número que não havia sido sorteado! Recuperei minha cartela, desamassei-a com muito carinho e fixei, mais uma vez, meus olhos na tela. "45"..."27"...e os números iam sendo sorteados...mas nada do meu. E dessa vez foi pra valer: "BINGO", exclamou um senhor do outro lado do salão. Amassei minha cartela mais uma vez e a joguei junto com as outras. Já havia chegado ao limite de quanto gastaria, limite que havia estabelecido antes de começar a jogar. Então, respirei fundo...dei um último gole de água e guardei a caneta. Meu relógio já apontava 4:35 am. Levantei-me sem pressa e caminhei até a saída. Dei mais uma olhada ao inferno e com um sorriso, talvez até forçado, saí pela porta da frente.

Vem, vem, vendo, vivendo.

Engraçado como as mudanças acontecem minuciosamente, nos impossibilitando de vê-las, entendê-las ou detê-las a olho nú. As minhas mudanças têm vindo à tona de maneiras curiosas. Cada dia encontro ou descubro algo de novo em mim. Leves indisposições, impaciências desconhecidas...que vem apresentado-se a mim como uma enxaqueca, talvez. Reconheço diferenças e as dou espaço para crescerem, fortificarem-se e até para não serem tão diferentes assim. Caminho de grupo em grupo, corro durante minha vida para encaixar todos os por menores e até os maiores por maiores que consigo assimilar. Corro pelo dia para atender berços diferentes, velhas fontes, nascentes atrasadas. Realizações tardias e perdas antecipadas. Como virá a noite de hoje? Como sempre vem? Com o cair do sol...com o frio da tarde? Será? Vivo para algum dia ver a noite chegar a cavalo...ou até para ver ela não vir. Permaneceria dia? Será que é tão diferente assim... A noite do dia? Vejo você, vejo ele/ela/eles/elas, me vejo. É uma questão de fé, ver a todos e ver cada um. É uma fé depositada em si e outra depositada em ti. Mas ter a fé, achar a fé e depositar a fé, são coisas distintas e distantes. É instantânea a rejeição a ela pois com ela, adquirimos o poder de enxergar e de enxugar o excesso de caractéres do nosso roteiro. Todo jornalista, todo escritor e até todos que encontram o seu todo em tudo que escrevem, desejam viver a vida que vivem no papel, ou a vida que o papel lhes permite viver, e não a vida vivida fora dele. Continua sendo instantânea a rejeição ao diferente e ao pior, por pior que você seja. Engraçado o pobre rejeitar a si, o faminto rejeitar a fruta, o amante rejeitar a dor. Leva, leve, releve tudo que digo para longe. Não faz sentido...e o sentido não dá pra ser sentido sem que algo faça sentido. Ou não?

O que escolhemos ouvir

Somos espectadores do terror. Um terror prosaico que imuniza as pessoas da barbárie, conscientização política e até humana. Acaba alienando os cidadãos e camufla fatos que realmente importam e que poderiam modificar a estrutura de um país, a democracia de um Estado. “Justiça não é circo, mas é pão, já que ela há de ser o alimento que deve nutrir a existência política de um povo”- Jornalista Alberto Silva Franco

Descultura


O que é necessário ter e saber para possuir uma bagagem rica e complexa? Vivo com a constante intenção e o interesse em absorver qualquer informação, fisgar técnicas, métodos e resgatar um pouco da história da escrita, do jornalismo. O interesse que me move diariamente, infelizmente, não move muitos. É falado tanto sobre cultura e é feito nada a respeito. Esquecemos que a grande maioria contenta-se em assistir a novela das oito. Não existe mais a busca pelo conhecimento, a busca pela resposta, o questionamento incessante. O apelo ao desconhecido, a paixão pela arte, os olhos para um bom livro, o interesse pela política, tudo que move e comove jovens jornalistas, são aspectos de cultura, são troncos de uma árvore muito espessa e inexplorada.
A descultura é desinteresse. O desinteresse pela participação, pelo conhecimento e o desinteresse pelo mundo, e tudo que o mesmo nos oferece. Um bom livro ou uma ópera italiana, uma caminhada por centros culturais, uma conversa inteligente, programas e hábitos que lhe acrescentam sabedoria, sensibilidade e habilidade de entender e apreciar os detalhes que, muitas vezes, nos passam desapercebidos. O colunista Daniel Camargo conclui, “o resultado da descultura cidadã difundida é o desinteresse na participação, algo que foi conquistado com muita dificuldade”. Quantos de nós sabemos em quem estamos votando realmente, quem são os nossos senadores, vereadores. Quantos de nós sabemos além do que vem escrito na primeira página do jornal, em outdoors ou em propagandas?
O desinteresse vem transformando pessoas inteligentes em iscas políticas, em uma platéia capitalizada e desculturada. Lutando contra isso, nós pesquisamos e reunimos um material rico para nosso trabalho final. Um pouco do que achamos essencial para a bagagem de um cidadão. Um pouco de cultura nesse mundo apático e desculturado que, como futuros profissionais, vamos tentar resgatar e consertar. E como já dizia Jacinto Benavente, “a cultura é a boa educação do entendimento”.

Novo endereço!!

Olá! O Catcher agora está em novo endereço! Continue participando, lendo e acompanhando todas as postagens! Grande beijo!