terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Enquanto isso, no Brasi... Restrospectiva 2008!

Não há duvida de que a última crônica do ano é sempre a mais difícil de ser escrita. Reunir os principais assuntos que ilustraram 2008 é um verdadeiro desafio. Resolvi, então, adotar uma postura um tanto quanto otimista para conseguir montar esta retrospectiva. Um momento para refletirmos sobre os acontecimentos, analisarmos as dificuldades e torcermos por um ano melhor do que o passado. E, é claro, permitir a introspectiva. 2009 é recomeço, novidade, uma nova oportunidade. Vamos deixar de lado as preocupações que nos pré-ocuparam durante todo o ano e relembrar as principais piadas de 2008...

Ano especial para os esportes: o Tricolor foi hexacampeão enquanto o Timão põe panos quentes sobre o caso com os travestis e contrata o Fenômeno para o time. O grande prêmio vai para o Felipe Massa, orgulho brasileiro na F1. As Olimpíadas não trouxeram títulos excepcionais de volta ao país, mas garantiram momentos deliciosos de torcida. Eleições surpreendentes, surtos de dengue e febre amarela. Ano de Isabella e Eloá, vítimas da crueldade humana. Ano de desastre e tragédia em Santa Catarina, o grito desesperador da natureza. Os incontáveis momentos vividos sob a onda pavorosa da crise econômica americana invadem um novo ano.

Saíram de cena Fidel Castro e Bill Gates, personagens que fizeram história. Um construiu uma nação intocável enquanto o outro criou um universo de possibilidades. Já Barack Obama roubou os holofotes e dá início ao espetáculo. Talvez seja o começo do fim, mas, de qualquer forma, o show será imperdível. E a partir de janeiro, o novo acordo ortográfico entra em vigor! Uma idéia (opa, ideia!) que, definitivamente, veio para confundir. Surgiram hífens entre palavras e caíram acentos, antes, tão indispensáveis. O Brasil deve se adaptar às mudanças quase incabíveis da ‘nova’ língua portuguesa e aceitar suas regras capciosas.

Deve ser o clima de fim de ano que me permite dourar as palavras e envernizar a mensagem, mas admito que me despeço do ano 2008 com bastante pesar. Foi um ano que desmontou algumas das fortes críticas que eu fazia em relação ao país e permitiu que enxergasse essa nação com olhos mais doces. Com fortes expectativas, dou as boas vindas a 2009; um ano desafiador para o Brasil em termos econômicos. Ainda que confiantes, devemos assumir uma postura semelhante à de Harold Winston, ex-primeiro-ministro inglês: sejamos otimistas, mas otimistas que carregam um guarda-chuva.

Feliz Natal e um maravilhoso Ano Novo!