terça-feira, 9 de outubro de 2007

Não preciso de muito

Dizem que não é possível definir o amor. Talvez seja mentira, mas a minha definição é essa: É dormir na mesma cama quando tem uma sobrando no quarto. É tirar o seu casaco para aquecer o outro. É dar a mordida mais gostosa do seu lanche. É dar o último gole mesmo que esteja com sede. É agradar sem perceber. É se perder propositalmente. É não agüentar esperar uma ligação e fazê-la você mesmo. É não precisar de mais ninguém (e eu não preciso). É beijar a boca. Os olhos. O nariz. É dar a mão, o coração e a vida. É reconhecer o amigo dentro do amante. É desesperar ao acordar sem o seu amor. É inventar uma desculpa qualquer para dar o primeiro beijo. São conversas, confidências, surpresas, conselhos, abraços, risadas, flores, alianças, ciúmes, brigas, sogras, sogros, lasanha de shimeji, apertos, medos, mordidas, dúvidas, compreensão, choros, beijos, passeios, promessas, viagens, sustos, vontades, dores, gritos, carinhos, agrados, cookies, destino, desejos, ouvir, palavras, músicas, filmes, decepções, caronas, massagens, sorvetes. É fazer dar certo.

2 comentários:

Unknown disse...

Lindo o texto. Ecrita absurdamente sensivel e bonita.

Anônimo disse...

Que lindoooo .. amei isso.