terça-feira, 9 de outubro de 2007

Bolha de quê?

Estou sem tempo para qualquer coisa. Preciso arrumar o vidro do meu carro, para anteontem. Tenho milhares de coisas para fazer pra semana passada e simplesmente não acho um espaço no meu dia, uma vírgula pra respirar. Preciso sair, distrair, dançar. Falta descanso, tempo, brecha. Ando com a atenção voltada à situações inquietantes: ações e reações, aceitação e negligência. Enfim, neste momento não encontro a maneira correta de me expressar com coerência, mas por alguma razão sinto a necessidade de traçar meu ponto. Qual será o motivo de enxergarmos somente o que queremos ou somente o que acreditamos conseguir enxergar? Ficou confuso, mas vamos à diante. Qual será o motivo? Acredito que somos todos vulneráveis e passíveis de erro. Por não enxergar. Vivemos dentro de uma bolha: sem ar, sem espaço. Sem movimento, som abafado. E aí, estoura. Um belo dia estoura. Caímos. Batemos a cabeça. Quebramos nossos ossos. Mas sempre tem alguém que nos levanta e nos ensina a viver com espaço, com ar, com movimento e com som límpido. Adaptção. Dê a mão a quem lhe estende. Segure firme. Muitas pessoas vão desejar e inclusive tentar separar esta união, esta cumplicidade. A sua obrigação é não permitir, não dar o espaço, o ar, o movimento e o som. Fique perto de quem você ama e isto bastará. Ouça as vozes que lhe querem bem, que lhe acalmam e lhe protegem.

E saiba a diferença.

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