domingo, 4 de novembro de 2007

Sorrisos pela metade


Peço perdão pelo último post! Estava indefinido, sem pé ou cabeça! Mas como disse, foi um desabafo! Naquele exato momento, aconteciam coisas ao meu redor que, se eu não canalizasse minha energia e atenção em qualquer coisa, certamente teria explodido! Eu sei, eu sei. Não precisa dizer. Eu sei que ando sem paciência. Mas a culpa não é minha! Mentira, claro que é. Juro que não vou tentar justificar a minha impaciência, mas realmente sinto que as pessoas estão com os nervos à flor da pele. Você também já reparou nisso? Que bom, assim não me sinto tão estranha. Eu tenho a impressão que todos andam mais nervosos e menos amorosos – talvez seja aquela tensão e pressão de final de ano. Talvez. O motivo de meu agastamento é claro e estou com um sério problema: as pessoas me irritam. O ser humano me irrita. Com sua falsidade, arrogância, sorriso-pela-metade em uma cara desgastada. Com suas mentiras, sua inimizade, sua insatisfação. Não é de hoje essa irritação e acredito que todos já devem ter sentido isso. Mas ultimamente, ando mais cara-de-pau. Não consigo abrir um sorriso para quem eu sei que mente para mim, quem esconde coisas de mim. Não consigo ser cordial com alguém que falsifica sua amizade por mim e que ilude um relacionamento qualquer com um ar gracioso. Existe a lei da sobrevivência, a regrinha que todos conhecem, o famoso “go with the flow”. "Não questione muito, trate todos bem e siga sua vida, sem criar desavenças e inimizades". Fiz isso por muito tempo, assim como eu sei que fizeram comigo. Não deixei de acreditar na lei do “bom vizinho”, mesmo porque, ainda a coloco e prática. Máscaras, máscaras e máscaras. Faz bem colocar máscaras. Mas fez bem tirá-las também. Acredito que se você não está satisfeito, simplesmente não finja. Aja em respeito ao seu coração.

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