quarta-feira, 21 de maio de 2008

Para não passar em branco

Falta de vergonha na cara. O mínimo que posso dizer sobre minha ausência no blog. Na verdade, o Dezacreditando estacionou por um breve período, mas a partir de agora, retoma suas atividades. Novamente, culparia o tempo pelo desleixo, mas desta vez, nem isto posso dizer. Tempo eu tenho. Chega de desculpas, bola pra frente! Motores ligados, aí vamos nós! Novidades? Por aqui, continuamos ‘andando sobre tábuas’... Bom, por coincidência, literalmente! Minha casa está em reforma e não sei mais onde está qualquer coisa. Meu quarto está com cheiro de tinta fresca, o que é um verdadeiro presente grego para minha enxaqueca. O piso foi trocado, o que levantou pó para todos os lados. Nada está no lugar certo e poucos cômodos estão ‘habitáveis’. O revezamento está bravo: cada dia uma pessoa dorme no colchão inflável, o que resultou em uma verdadeira concorrência... Todos querem o colchão! Na verdade, alguns já recuperaram a devida cama... Outros ainda estão em território alheio. Os gatos estão enlouquecidos e o estresse está com tudo! Ordem, por favor! Logo, logo tudo voltará ao normal... Ou pelo menos, espero. Meu maior dilema no momento é decidir qual será a cor das paredes do meu quarto. Admito, é difícil.

Falando em dificuldade, vou sair um pouco do âmbito ‘familiar’, sair um pouco de casa, e pegar a 23 de maio rumo à Universidade Mackenzie. Por lá, as coisas andam um pouco mais caóticas do que aqui. Ou seja, lá é onde o verdadeiro campo de batalha ocorre. É engraçado o quão longe (e baixo) a natureza humana pode chegar. Conheço cerca de 60 pessoas que convivem umas com as outras, ao menos, quatro horas por dia. Claro, cada uma com sua personalidade, características, panela, sonhos e gostos. Não vejo, a olho nú, uma pessoa sequer que seja má. Engano meu, obviamente. Existem claras diferenças entre algumas pessoas, mas nada cruel, nada que ultrapasse os limites da “boa vizinhança”... Até que esses relacionamentos passem para o computador. Até alguns dias atrás, havia uma comunidade da minha sala no Orkut e para ser sincera, nunca foi muito respeitada. Eu não fazia parte da mesma justamente por essa falta de respeito. Enfim, há cerca de uma semana, algumas pessoas ‘anônimas’ (afinal, quem tem coragem de encher a boca para falar dos outros com o nome e foto estampados na página? Além de desprezíveis, são covardes) iniciaram um novo tópico no fórum: falar mal e humilharem cada um da sala. O jogo funcionou da seguinte forma: um dos vários ‘espertos’ colocava o nome de alguém e outra pessoa fazia algum comentário sobre a mesma logo abaixo. Algumas dessas ‘descrições’ não eram humilhantes ou sacanas, já outras... Eu fui uma das pessoas que teve a sorte (para não dizer azar) de não ter sido, e desculpem-me o termo, esculachadas por essas crianças. Mas muitos amigos meus foram. A verdade, pessoal, é a seguinte: me dá medo de estudar e conviver com pessoas que são capazes de serem tão mal-intencionadas e falsas. No dia-a-dia, sorrisos atravessam a sala sem censura... Além de medo, sinto vergonha. Vergonha de, muitas vezes, ter dado atenção a alguma dessas pessoas sem saber quem são verdadeiramente. Eu faço parte da comissão de formatura e, a cada dia, me esforço mais para unir a turma. Juntamente com outras três meninas, fazemos o melhor possível para dar à sala um incentivo. Estamos batalhando para nos tornamos um grupo... Colegas ao menos.

Meu recado para quem serviu a carapuça: Dissimulados. Jornalistas fracassados, isto é o que cada um que já participou de qualquer maldade no fórum da comunidade é. Pessoas que agiram de má fé e que magoaram muita gente. E o pior de tudo: são pessoas injustas. Enchendo a boca para falar de quem mal conhecem. Liberdade de expressão? Não é isso que buscam todos os jornalistas? Fácil quando não se tem coragem de assinar em baixo.

Peço para que se a comunidade for reativada, nunca mais citem meu nome, para falar bem ou mal. Agradeço os elogios, mas os dispenso e, acima de tudo, os proíbo. Mudem de atitude, mudem de postura... Somente assim, e isso eu lhes garanto, vocês serão alguém que valerão a pena nesta vida. E só uma observação: meu nome tem dois z’s. Já que é para fazer, façam direito! E encerro como comecei: falta de vergonha na cara.
FIM de papo.

4 comentários:

Vivian Reis disse...

Oi Dêêê!
Aiaiai... essa reforma precisa terminar logo! Não há nariz q agüente tanta poeira e cheiro d tinta!
Huuumm... eu estava pensando numa cor pro seu quarto! Difícil escolher, mas acho q vc deveria fugir daquelas cores convencionais: rosinha, lilasinho, azulzinho... aff! pelamor! Escolhe uma cor bonita hein Dê!
Sobre a comunidade da sala, eu assumo que já andei fazendo minhas brincadeirinhas por lá, mas isso já faz uns 2 anos! A galera não cresce, não evolui, só regride ou se mantém no mesmo lugar! Ô pessoalzinho animado viu!
Mas olha minha amiga linda, apesar da sua boa intenção e sensatez, eu duvido da capacidade dessa gente assimilar conceitos básicos/fundamentais como o RESPEITO. Só lamento por eles.
Eu não colaboro efetivamente para a união da sala justamente porque desconfio da inteligência e sensibilidade de grande parte de meus colegas.
É isso!
Um bj!
Te adoro muito!
Obs.: Espero q esteja aproveitando bastante a voz e o talento do inigüalável Thom Yorke! ;)

Raíssa disse...

Falou e disse Dezinha!!!

Mais do que tudo sçao mesmo Jornalistas Fracassados!!!

Eu também tenho medo de conviver com essa gente, mas acima de tudo tenho dó.

Um Beijo grande querida!

Raíssa disse...

Falou e disse Dezinha!!

Eles são mesmo JORNALISTAS FRACASSADOS!!!

Também tenho medo de conviver com essa gente, mas acima de tudo tenho dó.

Um Beijo Grande querida!

William Maia disse...

Nossa!

Assino em baixo cada letra Dezza..

O pior, penso, é que esse retrato de picuinhas e falsidades da nossa sala é só uma amostra do que a gente pode encontrar no mercado de trabalho.

Mas ao mesmo tempo acredito que nós não podemos mudar nosso jeito de ser, viver desconfiando de tudo e de todos, por causa de pessoas como essas.

Partir do pressuposto de que todos são bons pode parecer ingenuidade, mas eu considero uma qualidade incrível que não deve ser tirada por ninguém.

Um beijo e que ótimo que voltou pro Blog!