Meu negócio é prosa. Poesias têm um poder sobrenatural de me irritar. A linha que traça esse limite é tênue; tão simples e discreta quanto uma vírgula mal colocada. O sentimentalismo cavalar e a sensibilidade exorbitante são opressivos. Pessoas que utilizam de elementos poéticos como uma estratégia “pseudo-intelectual exibicionista” são as piores. Intragáveis. Em seguida, diria que são aquelas que enxergam uma beleza indubitavelmente inexistente em coisas completamente livres de qualquer traço encantador. Pode ser que elas tenham uma força espiritual mais desenvolvida que a minha ou que tenham lido duas ou três peças shakespearianas das quais nada entenderam. As possibilidades são infinitas. E a prosa não caminha entrelinhas - ela dança descomunalmente.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
droga, eu gosto das poesias...
Belíssimo texto!!!! Gostei!
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