Foi ao som da tradicional canção ‘Adeus ano velho, feliz ano novo’ que meu ano virou. Sob uma noite - não muita estrelada - carioca e uma imensidão de água ao redor, os fogos da Barra da Tijuca iluminaram o céu. Não, nada especial ou diferente. Inclusive, um tanto decepcionante. Um brinde entre amigas seguido por uma chuva de champanhe ilustrou os primeiros minutos do novo ano: 2009. Estão dizendo por aí que os próximos 300 e poucos dias são de inovação e renovação, um recomeço. Li esses dias, não sei bem onde, a definição do Réveillon: Ano Novo, Esperanças Novas, Regras Novas. Acho ótimo. Estava precisando mesmo redefinir alguns conceitos e quebrar algumas normas ultrapassadas. Tenho a impressão (leve, sutil, quase imperceptível) de que coisas boas estão por vir. Afinal, 2009 será decisivo... De formas incrivelmente distintas.
Bom, só passei mesmo para desejar uma ótima entrada!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Mais um Ano Novo
Enquanto isso, no Brasil... ‘2000 Inove’
As taças de champanhe tilintaram à meia-noite, as sete ondas foram puladas, as mandingas e superstições colocadas em práticas e as mil promessas para o novo ano jogadas ao vento. Depois de cumprirmos nossas tarefas iniciais para garantirmos um ano repleto de saúde, paz e amor, abrimos as porta para mais 365 dias. Os brasileiros abraçaram a proposta do Bradesco e ‘2000 inove’ já está fadado ao sucesso! Ano de inovação e renovação! Este comecinho serve como aquecimento: criamos a coragem e o pique para mais uma rodada enquanto a correria dita as regras. Aos poucos, colocamos o samba no pé! O Carnaval vem chegando para quebrar novamente a rotina. Com muito otimismo e esperança, nada como uma boa festa para (re)começar com o pé direito!
O bem da verdade é que o brasileiro começou o ano com o pé atrás, receoso e cauteloso. As surpresas que sabemos que estão por vir assustam a nação e colocam todos em indeterminado estado de alerta. A maioria dos Estados já anunciou cortes de gastos para enfrentar as consequências da crise americana, que deve desembarcar a qualquer momento no país. À espera, o Brasil prepara seu exército para a batalha financeira.
2009 estreia com mais uma novidade que já está valendo! Na tentativa de padronizar o português nos países onde se fala o idioma, o novo acordo ortográfico praticamente assassinou a língua que conhecemos. As novas regras derrubaram a trema que, em minha opinião, vai tarde; cortaram determinados hífens; e eliminaram alguns acentos que davam sentido e diferenciavam palavras. É, no mínimo, estranho ter que reaprender a escrever, mas ainda há tempo para a adaptação.
Sinto fugir um pouco dos devaneios a cerca do Brasil, mas não há como ignorar a selvajaria que tira a vida de centenas de pessoas no Oriente Médio. Enquanto vivemos em meio às crises e insatisfações que são relevantes dentro do nosso cenário, fico imaginando como é viver sem a mínima esperança, jogada à própria sorte, sem saber se sobreviverei o próximo minuto. Talvez a distância seja grande demais para fazermos qualquer diferença - mas prefiro acreditar que daqui nossas orações têm mais força.
Nossa gente, sejam bem-vindos a 2009.
O bem da verdade é que o brasileiro começou o ano com o pé atrás, receoso e cauteloso. As surpresas que sabemos que estão por vir assustam a nação e colocam todos em indeterminado estado de alerta. A maioria dos Estados já anunciou cortes de gastos para enfrentar as consequências da crise americana, que deve desembarcar a qualquer momento no país. À espera, o Brasil prepara seu exército para a batalha financeira.
2009 estreia com mais uma novidade que já está valendo! Na tentativa de padronizar o português nos países onde se fala o idioma, o novo acordo ortográfico praticamente assassinou a língua que conhecemos. As novas regras derrubaram a trema que, em minha opinião, vai tarde; cortaram determinados hífens; e eliminaram alguns acentos que davam sentido e diferenciavam palavras. É, no mínimo, estranho ter que reaprender a escrever, mas ainda há tempo para a adaptação.
Sinto fugir um pouco dos devaneios a cerca do Brasil, mas não há como ignorar a selvajaria que tira a vida de centenas de pessoas no Oriente Médio. Enquanto vivemos em meio às crises e insatisfações que são relevantes dentro do nosso cenário, fico imaginando como é viver sem a mínima esperança, jogada à própria sorte, sem saber se sobreviverei o próximo minuto. Talvez a distância seja grande demais para fazermos qualquer diferença - mas prefiro acreditar que daqui nossas orações têm mais força.
Nossa gente, sejam bem-vindos a 2009.
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